quarta-feira, 22 de agosto de 2007

As cataratas (helicóptero 3)

As cataratas de Victoria não são umas cataratas ''normais'', em que o plano de juzante está abaixo do plano de montante.
Aqui, a terra ''abriu-se'' à frente do poderoso Zambeze, numa fenda muito profunda mas que não tem mais que 30 metros de largura. As aguas forçaram depois uma saída e prosseguiram no seu caminho, escavando uma série de SSS quase a 180º, pouco largos mas bastante profundos. Reparem na ponte, que está à cota do leito do rio a montante das cataratas. O que significa que a estrada que vai dar à ponte está construída no que seria, há alguns milhares de anos atrás, o leito do próprio rio.
Do lado de cá da ponte, estamos no Zimbabwe. A meio da ponte, passamos para a Zambia.
Nesta altura das grandes cheias, a velocidade e violência das águas são verdadeiramente assombrosas, e o ''rafting'' é absolutamente interdito. Devia ter presumido esta brutalidade do Zambeze nesta altura do ano, mas não me ocorreu, pelo que ia cheio de planos para descer o rio com o meu filho. Mas não havia qualquer actividade de ''white waters'' disponível, já que é absolutamente interdito aceder ao rio até alguns kms abaixo, onde o rio alarga e acalma. Interdito? Por lei?? Bom... ficar preso no Zimbabwe não está no topo da minha lista de prioridades para este ano...

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